terça-feira, 25 de abril de 2017

MAIS UMA VEZ NO APITO. ISSO CANSA !


Não é fácil. Nunca foi fácil e nunca será fácil, ainda mais em dias que o futebol é " negócio ", puro e escrachado, na cara de quem quiser ver.

Depois de mais uma eliminação no apito, com gol impedido em que o nascedouro da jogada é um lance de falta em cima de nosso zagueiro Maicon ( passível de cartão e que só o juiz não viu ), eu comecei a relembrar outros jogos em que também fomos prejudicados, e contra eles.

Me remeto ao ano de 1993, semi final de campeonato paulista ( que naquela época, ainda tinha seu prestígio ). Gol de Palhinha mal anulado ( estava em posição legal) e gol de Neto ( impedido ) validado. Resultado : um time bem mais fraco para enfrentar o palmeiras-PARMALAT, jogando para se livrar de uma fila de quase 17 anos.

Depois disso, lembro-me de situações recentes. Clássicos disputados nos últimos 10 anos. Um jogo em que, no Morumbi, tivemos um lance claro para expulsão de ronaldo "gordo" fenômeno. Uma entrada criminosa em André Dias, então zagueiro Tricolor, que poderia ter-lhe quebrado o tornozelo. Com o craque do time de fora, ainda no início de jogo, provavelmente a história do jogo ( e do campeonato ) teria sido diferente. No mesmo jogo, o próprio ronaldo ( letra minúscula proposital ) fez 1 ou 2 gols, não me lembro, confesso, mas foi importante naquele jogo, enquanto André Dias acabou expulso.

Lembro-me de um 2x0, para eles, no Itaquerão, pela Taça Libertadores. Sendo justo, não jogamos nada. Molharam tanto o gramado naquela noite que nossos jogadores não paravam em pé, literalmente. O segundo gol deles, pra variar, IRREGULAR. Uma falta clara de Sheik sobre nosso lateral, saindo livre para o contra ataque escancarado. Não tinha como a arbitragem não ter visto aquele lance. Acredito que, com 1x0, mesmo com o time jogando muito mal, sendo o esporte futebol, com todas as suas mazelas e imponderáveis situações, porque não acreditar em uma bola parada, a famosa "bola vadia" e, de repente, um empate. Mesmo que não fosse um placar justo naquela noite, mas o futebol nunca teve tanta justiça. Com aquele segundo gol, nos tiraram qualquer possibilidade de reação.

Mais recente, em 2015, ano em que houve uma compra do campeonato brasileiro pela globo, em um esquema sujo de favorecimento em 3 rodadas no primeiro turno do campeonato, nos tiraram a vitória quase certa, aos 43 minutos do segundo tempo. Jogo empatado em 1x1, lance claro, limpo, fácil de ser marcado, em que todo o mundo viu a defesa do lateral Wendel, salvando um gol certo do SP, com as mãos, dentro da área. O juiz só não marcou porque não quis. Começava ali o grande esquema do campeonato, a favor do time de itaquera e contra o Galo Mineiro. ( vide em meu blog a Postagem sobre o Dossiê 2015 ).

Ainda contando com o Imperador Adriano, venceríamos o jogo ( confesso não me lembrar o placar, mas acabou empatado ). Gol LEGÍTIMO do Imperador que subiu escorando o defensor, gestual natural neste tipo de subida de bola na área, mais para proteção e localização do que outra coisa. O árbitro sávio spinola curintians filho anulou. Uma vergonha.

Em outro jogo no Itaquerão, se eu não me engano o primeiro confronto, vencíamos por 1x0, quando em uma bola reboteada pelo goleiro tricolor, rechicoteia e sobe, encontrando o braço do zagueiro que não teve absolutamente tempo algum de reação. Lance claro de BOLA NA MÃO. Não foi assim que pensou o árbitro do jogo. PÊNALTI. Empataram. Quando o jogo estava 2x1 SP, outro pênalti muito discutível. Novamente, o empate. 2x2. No final,eles acharam o terceiro gol e venceram o jogo. Novamente reclamamos muito da desastrosa apresentação da arbitragem.

São alguns dos exemplo e, contra eles, sempre contra eles, se eu forçar um pouco a memória, consigo relatar mais lances e momentos complicados. No domingo passado fora escrita apenas mais uma página manchada na história do Majestoso. Uma pena que quase sempre tenhamos que passar por isso. No futebol, mensura-se o melhor e o pior, dentro da desportividade, com técnica, tática e uma pitada de sorte, de inspiração e de muita transpiração. Neste clássico, nem sempre sobrevive o melhor. Há muito mais detalhes envolvidos que nem imaginamos. Os bastidores são complexos e nojento. Uma grande emissora não quer perder dinheiro. Custe o que custar, os fins sempre justificarão os meios.

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